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Sardinha Pequenina

A Sardinha Pequenina tem como propósito contar histórias aliando o poder da palavra escrita à qualidade e originalidade dos produtos e serviços.

28
Jul22

Escrita terapêutica: como matar fantasmas com papel e lápis?

Já agarrou num papel, num lápis e escreveu livremente? Sem se preocupar com julgamentos, com a estrutura do texto ou com as regras gramaticais? Sentiu que, após escrever, o coração ficou mais leve e a mente mais organizada? Então já experienciou os benefícios da escrita terapêutica!

A escrita terapêutica consiste no ato de utilizar a escrita como ferramenta de terapia, uma vez que através dela é possível aprender a lidar com a ansiedade, aumentar o autoconhecimento, compreender emoções e detetar necessidades. 

Foi na escrita que eu me (re)encontrei: pessoal e profissionalmente. Por esse motivo, mantenho alguns hábitos que me ajudam a produzir regularmente conteúdo - muito do qual é partilhado através da Sardinha Pequenina - e que aqui partilho:

1) Escolho um local e momento para escrever: eu escrevo quase sempre à noite e em silêncio. Quando todos estão a dormir, eu pego no papel, no lápis e escrevo. É a fase do dia em que me sinto mais capaz de partilhar o que sinto e o que penso.
2) Registo todas as ideias: os temas sobre os quais escrevo surgem naturalmente ao longo do dia. Para não me esquecer de nenhum tópico, uso o telemóvel ou um pedaço de papel para registar as ideias e mais tarde, com calma, escrevo sobre elas.
3) Escolho o suporte onde quero escrever: eu elegi um pequeno caderno verde. Mais tarde, após escolher os textos que quero partilhar publicamente, escrevo-os no computador. 
4) Escrevo sem regras e sem julgamentos: quando escrevo, faço-o sem "filtros". Escrevo de forma simples e sem medo do que outros poderiam pensar ao ler os meus textos. 
5) Respeito o meu próprio tempo: nem sempre consigo escrever quando quero. Quando assim acontece, paro e tento mais tarde. 

Acredito que escrevemos para descobrir quem somos, para (re)inventarmos as nossas vidas e para matarmos os nossos fantasmas. Por isso, escreva. Vai valer a pena!

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